A companhia de dança norte-americana Pilobolus surgiu em 1971 na Universidade de Darthmouth, fundada pelos bailarinos e coreógrafos Moses Pendleton – criador também da companhia Momix – e Jonathan Wolken (1949-2010). Pioneira em unir leveza à força e precisão dos movimentos acrobáticos, traz ao palco elementos como o ilusionismo dos jogos de luzes e sombras, onde corpos se encaixam de tal forma que chegam a confundir o expectador. Pontos, esses, pelos quais ficou mundialmente conhecida.
Seu nome, Pilobolus, foi inspirado no fungo chamado Pilobolus kleinii* que na época de fundação do grupo estava sendo estudado no laboratório de biofísica do pai de Wolken. E no decorrer do tempo tornou-se uma das companhias mais respeitas e reconhecidas pela singularidade de seu trabalho, assim como, uma das mais criticadas e divisora de opiniões. O que não parece ser um problema, visto que Kuribayashi, o “dance captain” do grupo, afirma que pior seria se as pessoas que os assistem não tivessem nenhuma opinião a respeito.
Passadas quatro décadas o elenco inicial se desfez, porém, o processo de criação se manteve e o grupo tornou-se uma instituição constituída de três núcleos: Pilobolus Dance Theatre (companhia), Pilobolus Institute (com programações educativas para escolas e faculdades, assim como “workshops de liderança” para executivos e empresas) e Pilobolus Creative Services (parte especializada em publicidade e eventos corporativos). Sem fins lucrativos, o grupo é em parte apoiado pela Connecticut Commission on Culture and Tourism e por doações de diversas fundações, tendo a MetLife Foundation como patrocinador oficial das turnês do Pilobolus Dance Theatre.
Como principais prêmios em homenagem e reconhecimento a excelente fusão, entre ginástica e dança, trabalhada pelo grupo, vê-se o Prêmio da Crítica de Berlin e o Primetime Emmy Award.
* Fungo com menos de 1cm de altura. Sua estrutura frutífera sexual cresce orientando-se diretamente para a luz, com capacidade de lançar seus esporos a uma distancia de até 2m e velocidade de até 90km/h, é tido como o fungo que possui maior aceleração.
Bibliografia:
http://artsblog.ocregister.com/2009/10/22/pilobolus-to-perform-this-weekend-in-los-angeles/21257/ . Acessado em: 20/06/2011.
http://copacafesp.blogspot.com/2011/04/pilobolus-teatro-de-sombras.html . Acessado em: 20/06/2011.
http://noticias.dancecast.com.br/2011/04/pilobolus-cia-de-danca-do-corpo-as.html . Acessado em: 20/06/2011.
http://www.coliseulisboa.com/evento.php?id=277 . Acessado em: 20/06/2011.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/920674-companhia-de-danca-pilobolus-traz-apuro-visual-a-sao-paulo.shtml . Acessado em: 20/06/2011.
http://www.pilobolus.com . Acessado em: 20/06/2011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pilobolus . Acessado em: 20/06/2011.
http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/segundocaderno/19,0,3336174,O-bale-de-cores-e-forca-do-Pilobolus.html . Acessado em: 20/06/2011.
Trabalho desenvolvido pela acadêmica Alice Braz Iturriet.
Vídeos:
Symbiosis (um dueto sinuoso) : http://www.youtube.com/watch?v=qAJLi7Lift0
Pilobolus no Oscar 2007: http://www.youtube.com/watch?v=AHJuRSlXvCM
Megawatt (dinâmica e vigorosa, apresenta de forma irônica o mundo e a tensão em que vivemos) : http://www.youtube.com/watch?v=hBPafUYYJe4
Download dos arquivos desse trabalho:
Texto: http://www.sendspace.com/file/q7m7hi
Slide: http://www.sendspace.com/file/xej053